Por: Hadovaldo Izidio de Araújo
Conforme se tem observado, a expectativa média de vida vem sofrendo um acréscimo visto que a população nas ultimas décadas passou a se preocupar com a saúde tendo-a como um bem valioso e frágil da qual precisa de cuidados rigorosos, o que se atribui a uma maior expectativa de vida. Por outro lado, sabe-se que o processo de envelhecimento é acompanhado por uma série de alterações fisiológicas ocorridas no organismo bem como pelo surgimento de doenças crônico - degenerativas advindas de hábitos de vida inadequados, tendo desta forma um impacto negativo sobre a qualidade e expectativa de vida. Nesse ínterim é percebido que a diabetes acaba se tornando um vilão não somente para jovens, como para idosos. Segundo pesquisas a diabetes atinge cerca de 53,5% da população brasileira numa faixa etária entre 30 – 69 anos de idade, na qual somente na terceira idade cerca de 18,5% são mulheres e 16,8% são homens. O diabetes mellitus é um importante problema de saúde pública uma vez que é freqüente, associado a complicações que comprometem a produtividade, qualidade de vida e sobrevida dos indivíduos, além de envolver altos custos no seu tratamento e das suas complicações
Em virtude disso, acredita-se que a participação em programas de exercício físico regular como no caso da musculação poderá influenciar no processo de envelhecimento, melhoria das funções orgânicas, garantia de maior independência pessoal e um efeito benéfico no controle, tratamento e prevenção de doenças como diabetes.
A atividade física se torna então, um importante meio de prevenção e promoção da saúde para indivíduos de todas as idades pelo fato de proporcionar inúmeros benefícios, na qual a musculação se torna uma ferramenta imprescindível e indispensável para a manutenção e o controle de diversas doenças crônico – degenerativas como é no caso da diabete.
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